sábado, 22 de junho de 2013

Plano de aula 7ª série (8º ano) – Reflexão de figuras planas (Simetrias)

Conteúdo e temas:
- Espaço e forma; reflexão de figuras planas (simetrias)

Competências e Habilidades:
- Identificar as propriedades da geometria plana;
- Realizar construções geométricas para a formalização do conceito de reflexão de figuras planas.
- Fixar o vocabulário relativo à geometria.

Estratégias:
- Retomar formas planas; ângulos e polígonos.

Tempo estimado:
- 4 a 5 aulas.

Material:
- Cartolina para ilustrar as figuras geométricas; imagens de borboleta e outras figuras que podem ser extraídas da internet.

Desenvolvimento:

- 1ª Etapa:
Retomar com os alunos as formas das figuras geométricas, apresentando-as através de cartazes confeccionados em papel cartolina. Em seguida pedir para que eles as identifiquem e registrem em seu caderno os nomes, semelhanças e diferenças quanto à forma das figuras.

- 2ª Etapa:
Auxiliar os alunos na identificação quanto às propriedades geométricas existentes nas figuras apresentadas na 1ª Etapa: quantidade de vértice, ângulos e lados de um quadrado, retângulo, triângulo, paralelogramo e trapézio.

- 3ª Etapa
Apresentar para os alunos uma narrativa, para introduzir o conceito de reflexão de figuras planas (simetria). Como sugestão, segue a narrativa abaixo:

Certo dia na aula de artes, a professora pediu para que os alunos fizessem o desenho de uma pessoa.
Pablo, um aluno que gostava de desenhar, mas por sua vez, achava que nas aulas de arte devia ser levado em conta o ponto de vista do artista e não algo imposto. E seus desenhos eram sempre desenvolvidos usando sua sensibilidade artística. Sendo assim, fez o desenho de uma pessoa com olhos desalinhados, boca no canto do rosto, braços de tamanhos diferentes... Ao terminar, levou o desenho para mostrar a professora e essa, mal humorada, mandou o menino refazer o desenho, dizendo para que desenhasse os dois lados iguais.
Pablo sentou-se na sua cadeira, desanimado e pensativo, se perguntado: “como assim desenhar os dois lados iguais?” Foi aí que se levantou e foi esclarecer as dúvidas com a professora, que cansada das diversas tentativas de convencer o aluno, mostrou o desenho de outra colega e disse: “Veja Pablo, esse desenho tem os dois lados iguais, é um desenho simétrico, veja os olhos são alinhados, a boca está no meio do rosto...” Não muito convencida, a professora mostrou outro desenho, o de uma borboleta, e explicou ao aluno que se dividir aquela figura ao meio usando um corte vertical, tudo o que ficar de um lado, também ficará no outro lado. E que da mesma forma acontece se pegar a fotografia de uma pessoa e dividir ao meio, usando um corte vertical, terá meia boca de um lado e meia boca do outro, uma perna de um lado e outra (semelhante) do outro.
Foi aí que Pablo, retornando para se sentar em sua cadeira, lembrou-se das aulas de matemática, de que o professor havia explicado sobre a reflexão das figuras geométricas.
E por fim, Pablo percebeu que a simetria é algo que está relacionado a arte, a matemática e presente em muitas coisas do nosso dia-a-dia.

- 4ª Etapa:
Mostre a imagem de uma borboleta para exemplificar uma simetria vertical, de acordo com a contada na narrativa:



Em seguida apresente cópias da figura abaixo e peça que os alunos desenhem outras figuras e identifiquem os eixos de simetria. Note que a última figura não é simétrica. 



Avaliação: 
- Lista de exercícios:

Sugestão:

1) Qual das figuras apresentadas abaixo, possui eixo de simetria corretamente:



Obs: Esse Plano de aula é trabalho de conclusão do curso Melhor Gestão, Melhor Ensino, da Escola de Formação para Professores.

Um abraço a todos que visitarem o Blog e grata pelo apoio.








sexta-feira, 21 de junho de 2013

O uso da narrativa para o ensino da matemática


O uso da narrativa em sala de aula para o ensino da matemática é extremamente fundamental para despertar o interesse do aluno e auxiliar para o entendimento de determinados conceitos.  Através de histórias sejam elas, história da matemática ou narrativas fictícias, é possível aproximar o aluno do mundo intelectual e fazê-lo compreender determinado raciocínio.
Além de ser utilizada como ferramenta para envolver o aluno, as narrativas podem servir como estrutura para memorização de um determinando raciocínio. A exemplo disso temos a narrativa que conta a história do menino Gauss e seu mau humorado professor de matemática. Garanto que todo professor de matemática, jamais a deixou passar despercebida, quando a abordagem foi soma dos n primeiros termos de uma Progressão Aritmética.  Normalmente antes de apresentar a fórmula, é contado ao aluno que Gauss foi um grande matemático, desde sua infância. Um dia, seu professor, muito irritado com a inquietação do menino, resolveu ocupar a atenção dele e lhe deu então  uma tarefa que acreditou que iria durar um bom tempo: encontrar o valor da soma 1 + 2 + 3 + 4 + ... + 97 + 98 + 99 + 100. Para a surpresa do professor em poucos minutos Gauss apresentou a resposta precisa, 5050. O que Gauss percebeu foi que ao somar o primeiro número ao último (1 + 100 = 101), o resultado seria igual a soma do segundo ao penúltimo (2 + 99 = 101), e como há, no total, 50 pares, o resultado final é o produto 50x101, ou 5050.
Essa pequena narrativa é nos permite compreender a elaboração da fórmula Sn = (a1 + an) . n/2.
Ao narrar essa história, o professor consegue envolver o aluno, fazendo o imaginar a sequência das cenas e  com isso atingir o melhor entendimento e fixação, diferente daquele professor que apresenta somente a fórmula.






Curiosidades

Se você é curioso, então leia!

"Produtos curiosos

Alguns números, resultantes da multiplicação de fatores inteiros, apresentam seus algarismos dispositivos de um modo singular. Esses números, que aparecem nos chamados produtos curiosos, têm sido objeto da atenção dos matemáticos.
Citemos alguns exemplos.
Tomemos o número 12345679 no qual figuram, na ordem crescente de seus valores, todos os algarismos significativos à exceção do 8.
Multipliquemos esse número pelos múltiplos de 9, a saber: 9, 18, 27, 36 etc., e obtemos:

12345679 x 9 = 1111111111
12345679 x 18 = 222222222
12345679 x 27 = 333333333
12345679 x 36 = 444444444

Vemos que o produto é dado por um número de 9 algarismos iguais." (página 17 do livro, Matemática divertida e curiosa, de Malba Tahan)

Sendo assim, responda: qual serão os fatores do produto 999999999?

domingo, 9 de junho de 2013

Minha experiência com a leitura e escrita

Minha experiência com relação à escrita iniciou desde cedo, antes mesmo de eu aprender a ler e escrever. Recordo-me de que minha avó contava estórias para mim e meus irmãos e nós adentrávamos naquele mundo de fantasias, imaginando e interpretando cada trecho das estórias. Eu ficava fascinada me perguntando, como é que minha avó conseguia guardar na sua memória todas aquelas estórias? Ficava ansiosa para que aprendesse logo a ler e escrever e com isso poder contar estórias como minha avó. O outro incentivo para escrita e leitura que recebi da minha avó, foi através das cartas que recebia dela. Como morávamos em cidades diferentes, nos comunicávamos através da escrita. E quando recebi a primeira carta dela, me emocionei bastante. E isso me obrigou a escrever a minha primeira carta. Lembro-me que a minha preocupação era de que minhas cartas fossem bem extensas, contendo grande quantidade de palavras, de modo que pudesse inserir o maior número de palavras que havia aprendido até aquele momento. Minha avó foi a grande motivadora na construção da minha competência leitora e escritora. Ela é minha marca.
Hoje tenho certeza de que precisamos cada vez mais nos tornar pessoas marcantes na vida dos nossos alunos, incentivando-os para leitura e construir mais leitores competentes.